sexta-feira, 26 de junho de 2009
Frases do Dia
quinta-feira, 25 de junho de 2009
CULPADO!
Já estudava à demasiadas horas para estar na plenitude das minhas capacidades. Os reflexos estavam lentos, imprecisos. Os olhos, já cansados dos livros, demoravam a captar as imagens que surgiam continuamente. O meu corpo estava cansado, pesado, da fatiga das horas e do dia longo que tinha corrido.
Tudo naquele momento parecia propenso a acidentes...
Parecia que estava destinado, num momento descia a avenida calmamente, na penumbra da noite profunda, nas ruas isentas de outros carros. O único som era o rebombar do meu motor, as únicas luzes eram as dos meus faróis e dos candeeiros que ladeavam a avenida. Logo no momento seguinte, um vulto emergido do vazio, da escuridão da noite, cruzou a estrada em que me encontrava.
Reduzi a velocidade, pressionando o travão ligeiramente. Parecia-me um gato, e dado que os animais são totalmente imprevisíveis nas suas decisões, desacelerar era o mais acertado para nalguma eventualidade ter espaço e tempo para reagir.
Foi tudo demasiado rápido, tudo demasiado iminente. Estava demasiado cansado para reagir mais depressa e, mesmo assim, ainda hoje me questiono se estivesse menos exausto se seria diferente, se fossem cinco da tarde e não cinco da manhã se teria podido evitar...
Outras duas massas irromperam atrás da primeira, mas desta vez já me encontrava muito próximo, não tinha reduzido a velocidade o suficiente para estes dois novos vultos, apenas me tinha preparado para o primeiro.
Travei a fundo, em urgência. Ainda me tentei desviar, mas fora demasiado tarde, por mais que quisesse estacar o carro antes de me lançar sobre os pequenos animais nada havia a fazer.
Senti a roda dianteira esquerda a levantar, num solavanco. No entanto, não era uma caixa de cartão, uma lata de refrigerante ou outro qualquer objecto, era um ser vivo que deslizara por debaixo da minha roda.
Só consegui imobilizar o carro uns metros mais à frente.
Queria negar o que acontecera, simplesmente não queria fazer-me acreditar no que acabara de suceder. Por um milionésimo de segundo passou-me pela mente, pelo inconsciente culpado, em partir, em convencer-me de que nada acontecera, que fora imaginação. Tentava justificar: "Se calhar não lhe acertei.", "Se calhar está bem, foi só um raspão!".
Logo me deixei de fantasias que seriam bem mais doces que a realidade (mas não estamos nós habituados a estas desilusões que a realidade nos traz, tão amarga que é, que nos corrompe os devaneios?). Tomei uma postura fria, "calculista", pragmática...
Dei a volta à rotunda logo abaixo, contornei outra rotunda acima do local e retomei o lugar onde o trágico evento tinha decorrido. Estacionei no passeio.
Finalmente estava pronto para encarar a angústia que se seguiria...
Ali estava, distendida na berma da avenida uma pobre cadelinha.
O choque inundou-me a alma, a mente, o coração...tudo o que era possível preencher com dor acabou a abarrotar de mágoa!
Era bebé, uma cadelita linda, branca malhada de preto ou preta malhada de branco, perfeita, tão diminuta, tão afável, tão jovem ainda...
Sem duvida que o destino é traiçoeiro, azedo, se não o fosse porque sacrificaria uma tão adorável cadelita ainda nos primórdios da sua vida? E mais, porque me escolheria a mim, um amante de animais e especialmente apaixonado por cães, para ser o carrasco deste pequeno animal?
Sem tempo a perder, telefonei para a minha namorada - tendo-a deixado à pouco. Com impaciência resumi-lhe a história e pedi-lhe para, na internet, descobrir um veterinário que estivesse aberto aquela hora.
A cadelita ainda estava viva, mesmo porque enquanto tinha ido dar a volta às duas rotundas para retornar àquele lugar ela tinha-se deslocado para o passeio... Podia haver esperança!
Entretanto, apercebi-me que os outros dois irmãos daquele ser em sofrimento se tinham encaminhado para uma casa que se erguia mesmo ali, colada ao passeio, vigilante, na avenida. Corri para um quintalzinho aberto que havia nas traseiras, lá estavam os outros cachorrinhos e outros tantos cães...
Chamei, aguardando que alguém acudisse e esperando que fossem os donos da cadelinha!
O quintal era descuidado, os cães, alguns presos outros não, pareciam "semi-abandonados". Desde logo vi o estilo: "têm cães só por ter, não lhes prestam atenção nem se importam"!
Cedo, as minhas previsões vieram-se confirmar quando uma senhora veio de dentro da casa, alerta a tentar perceber o que se passava aquelas horas da madrugada.
Rapidamente expliquei-lhe o que se tinha sucedido e ela juntou-se-me para ir observar a cadelita. Respondeu algo do género: "Pobrezinha!"- num tom tão frio, tão vazio que logo me espantou a sua falta de amor por aquele ser tão encantador - "Pois, mas já estava à espera, eles andam para aí na vadiagem e depois olha, dá nisto. Olhe, não sei que lhe diga...Desculpe, é tudo o que lhe posso dizer." - novamente tão vazia e ainda me pedia desculpa?
Recebi uma chamada da minha namorada! Ela achara uma clínica em Cascais que estava aberta 24 horas.
Ainda assombrado pela indiferencia da mulher, disse-lhe: "Eu é que tenho de pedir desculpa, mas eles vieram do nada, ainda travei mas não consegui parar a tempo! Mas não se preocupe que vou levá-la ao veterinário."
"Ah, não se preocupe com isso, não é nada que não tivesse à espera. Deixe-a aqui e pronto, logo se vê o que acontece."
Juntara-se a nós a filha da senhora que acordara com a confusão. Esta demonstrava um pouco mais de apreço para com a cadelita - quando a viu no chão ensanguentado correu a chorar gritando "Trinca, Trinca!". Esse era o nome da pobre cadelita...
Logo de seguida, a minha namorada unira-se a nós pronta para seguirmos para a clínica que ela desencantara.
Antes de partir anunciei à senhora "Vou agora para um veterinário e depois digo-lhe qualquer coisa!"
Já quando entrava no carro ela respondeu: "Tem a certeza? Eu não tenho dinheiro para pagar dessas coisas! Não se preocupe com ela, acho que vai morrer de qualquer maneira!" - mas eu já não ouvi os disparates daquela mulher.
Entrei no carro e preguei a fundo com a Trinca enrolada numa toalha ao colo da minha namorada, agora angustiada e chorosa, em desespero - tal como eu estava, por detrás daquele escudo frio e objectivo que me protegia e me deixava raciocinar!
Acelerei pelas ruelas, subi a avenida 25 de Abril até chegar à tal clínica veterinária que supostamente estaria aberta 24 horas. No entanto, quando corri para confirmar se estava alguém de serviço, deparei-me com a porta fechada.
Telefonei à minha irmã a perguntar se ela se lembrava de alguma outra solução. Ela indicou-me um outra clínica em Oeiras que, telefonando, um veterinário vinha de urgência.
Assim o fiz, enquanto corria a marginal em caminho ao centro de Oeiras, telefonei para o número das urgências de onde me garantiam que demorariam cerca de meia hora!
O mais rapidamente que pude, atravessei a marginal, mas parecia lento demais a cada gemido que a cadelita soltava. Cada insinuação de dor que a Trinca gritava, fazia-nos sofrer com ela.
Cheguei à clínica bem antes do médico. Esperei em angústia que chegasse.
Quando a médica chegou apressada corremos para o interior da sala de consultas. Deitei a Trinca na mesa apropriada enquanto a veterinária preparava-se para a analisar.
Estava tão branca, pálida de sofrimento. Parecia que a vida lhe escapava, fluindo com o sangue, pela patinha esmagada. Só agora me apercebia de como ela se encontrava, fraca, manchada de encarnado, algum ainda vivo e outro já ressequido.
Estava louco de preocupação, cada encher do seu peito relaxa-me, cada gemido infligia-me dor mas ao mesmo tempo descansava-me, garantia-me que ainda vivia...
A médica começou a observá-la, após o relato do sucedido.
Abriu-lhe a boca mínima, desistente, e viu-lhe as gengivas descolorida.
"Ela está muito pálida, perdeu algum sangue. Vou começar por pô-la a soro!" - disse.
Durante todo o processo de lhe ligar a corrente sanguínea a uma agulha que lhe depositava continuamente o soro no plasma, a Trinca nem estremecia, imóvel suportava o manuseamento da médica num último esforço de agarrar a vida que lhe escapava.
Após observações contínuas:
"Temos de lhe fazer um raio-x."
Lá fomos, peguei na cadelinha e levei-a para a sala do raio-x. Deitei-a numa mesa e esperámos a máquina aquecer para lhe tirar a imagem do seu corpo frágil.
Enquanto isto, vesti um fato de chumbo (para me proteger das radiações) e aguardei. Finalmente, a veterinária fez-lhe o esperado raio-x e, novamente, aguardámos que a imagem estivesse pronta.
Com o rosto abatido a médica dirigiu-se a mim com o veredicto:
"Ela está muito mal. Tem as patinhas de trás desfeitas e rompeu o abdómen, estando os seus órgãos fora do sítio. Temos duas hipóteses: Ou operamos, tentamos fechar o buraco no abdómen e colocamos os órgãos no sitio certo, e depois fazemos uma cirurgia de ortopedia para rectificar as patas, talvez precise de próteses. Isto vai ficar muito caro e não há garantias que ela sobreviva. Ou então, pomo-la a dormir" - terminou, cabisbaixa, dando a entender que a segunda hipótese seria a mais acertada, apesar de não o poder dizer abertamente de modo a não me influenciar.
Saí da sala, agora estava devastado. O caminho que antes se abria numa esperança ténue, tinha-se fechado definitivamente num final inevitável. Fui ter com a minha namorada e dei-lhe a conhecer o parecer da doutora. Ela chorou, deixou as lágrimas fluírem livremente. Entendemos que tínhamos chegado ao momento de decidir e era óbvia a decisão mais acertada.
Não estenderíamos mais o sofrimento da pobre Trinca, mesmo que ultrapassasse as várias cirurgias teria muitas incapacidades pela frente, para além de que todo este processo envolvia gastar uma fortuna que não possuía!
Fui ao encontro da veterinária para lhe anunciar a minha decisão.
"Vamos então pô-la a dormir" - disse-lhe com toda a convicção que consegui reunir.
"É o melhor para ela!" - reconfortou-me - "Podem-se se despedir dela que eu volto já."
Enquanto isto, a médica foi buscar a seringa que continha o fluído que deixaria escorrer a vida para fora do corpo da Trinca.
A minha namorada despediu-se brevemente, sempre chorosa, desfeita.
Logo de seguida, chegara a minha vez. Aproximei-me, debrucei-me e despedi-me. Pedi-lhe desculpa por tudo o que lhe fizera passar. No meu interior sentia uma enorme compaixão por aquela cadelinha bebé que conhecia há tão pouco tempo, mas que tinha tão rapidamente nos conquistado. Disse-lhe, então, adeus para sempre...
Chegou a veterinária com a seringa. Perguntou-me:
"Posso?"
"Sim, estamos prontos."
E assim fiquei a vê-la injectar aquele veneno que libertaria a Trinca da dor alucinante que transpunha, agora, com um último sopro, um último vibrar do corpo adormecido. Agora o seu espírito elevava-se, abandonando aquele corpo imóvel. Os seus olhos começavam a cegar com o sono eterno. A sua alma desvanecia-se demasiado cedo, ela era tão nova, tão pequena, tão delicada...
E eu, culpado da sua dor, da extinção precoce da sua vida, observava-a sozinho com todo o amor enquanto o último gemido se desprendia da garganta e a sua cabeça se deixava cair num último gesto, pronta para o descanso perpétuo...
Apesar de todo o mal involuntário que lhe causei, apesar de lhe roubar assim tão impotentemente a sua existência, apesar de a ter atropelado, não senti que ela me acusasse, que possuísse ressentimento ou rancor ou ódio. Apesar da barbaridade que se sucedeu, apesar da injustiça, penso que ela não só não me julgou como também se deixou embeber pelo o amor que nutrimos por ela e ainda o retribuiu!
Essa simplicidade de aceitação e de absolvição tornou-se numa lição, lição essa que não esquecerei...
Frase do Dia
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Sono, Soninho, Sonão!
é tão importante como beber, comer ou respirar!
O cérebro tem um ritmo, um limite...
Também ele precisa de descansar!
Mesmo que o João Pestana não chegue, temos de o obrigar a vir e temos de deixá-lo abraçar-nos num sono profundo e descansado!
O SONO NÃO É UMA PERDA DE TEMPO!
Antes pelo contrário, é vital descansar a mente para ela funcionar coerentemente ao longo do dia!
Afinal, qual era o trabalhador que se apresentava pronto a picar o ponto todos os dias pela manhã se não lhe entregassem o "pay check" no final do mês?
A nossa cabeça funciona do mesmo modo, temos de lhe dar o seu "pay check" no final de cada dia! Temos de lhe dar o descanso que ela precisa...
Portanto gente, DEIXEM A VOSSA MENTE DESCANSAR! DURMAM!
BOA NOITE!
domingo, 21 de junho de 2009
Frase do Dia
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Amor Animal
Eu fico petrificado perante as injustiças humanas, mas eu diria que uma das atrocidades, de entre as inúmeras praticadas, que mais me mortifica são os maus tratos aos animais. Não está incluída nas minhas capacidades racionais a concepção desta realidade, simplesmente me ultrapassa, não consigo perceber nem aceitar! Não sou sobre-humano, não desejo entender todas as coisas, e usualmente o que não entendo não procuro julgar. No entanto, neste assunto sou inflexível, não aceito que o façam, nem aceito a inacção quanto esta realidade...
Eu sei que é uma fraqueza minha, mas ultrapassa-me, é-me impossível ficar apenas indiferente...
Os animais em geral são fascinantes, mas os cães superam as expectativas e surpreendem-nos! Este vídeo só demonstra a devoção cega, o amor irrefutável e inquebrável pelo dono. Esta curta-metragem só exibe a irracionalidade da veneração ilógica e o fervor canino em amar quem lhe estende a mão... Os cães amam...não percebo porque insistem em chamar-lhes irracionais, onde está a irracionalidade em compreender quem temos de amar? Onde está a irracionalidade em impelirmos a nossa devoção a alguém que à primeira vista merece?
Não, de facto tenho de concordar, os cães são irracionais...a sua cegueira fá-los desse modo! O seu amor incondicional obriga a serem classificados deste modo! Só um ser irracional continua a amar quem lhe faz mal, quem lhe provoca dor, quem o abandona por comodismo, quem não o ama verdadeiramente, quem não é merecedor deste amor, quem…
Eu chamo-lhe estupidez animal! É assim, foram criados para amar e cumprem estas designações com uma precisão exímia...
Mas que podem eles fazer? Quem será mais estúpido? O que ama ou o que se aproveita desse amor?
Sinceramente, viveria melhor comigo mesmo se amasse parvamente e estivesse irrevogavelmente errado, do que ser amado desta maneira e virar as costas...
É por isto que apelo, que grito até se me fenderem os pulmões, que desesperadamente tento chamar à razão…Peço então ao Mundo para não virar as costas ao amor tão profundo e vincado, ao amor estúpido daqueles que não saberiam viver doutro modo. Peço à Humanidade para se deixar amar e amar de volta. Peço a quem me ouvir bramir que abrace esse amor estupidamente perfeito, O Amor Animal!
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Um Pouco Como Na National Geographic...
…More and more frequently disregarded…
….Constantly being weathered into a shape unrecognizable…
…But he waits; Earth has not reached her age of billion years with impatience. Forever, patiently, she has perfected the ancient into a flawless new-born and, since the primordial times, she has aged the novelty to elder, so it can be improved once more. The cycle of Evolution renews indefinitely…
…So strange that the utmost creation, the flawless new-born that was made to endure the Ages of the Earth, became aggressive to its own designer. The progeny that decides to take over his Progenitor…
…But one thing is undeniable, the same potent machinery that produced such evil creature has the power to destroy this excruciating disappointment.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Um Voo de Pássaro
Um pequeno pássaro estende as suas asas, recolhe-as de seguida, rapidamente, num gesto brusco. Abre o leque de penas que lhe trespassa o dorso num movimento descontraído e involuntário desvendando as cores vivas que, em oposição ao momento, se sobrepunham e se escondiam quando o leque perfeito ainda se encontrava fechado.
Que lindo pássaro...
Tão modesto e, no entanto, de uma riqueza majestosa, de uma beleza ofuscante... E, apesar de voluptuosa plumagem a pequena ave não se enchia de si, não procurava exibir-se, simplesmente se deixava existir...
Agora sim, estava pronto a voar. Distendeu as pequenas asinhas, flectiu os joelhinhos minúsculos - tão frágeis que ameaçavam pulverizar-se ao vento - e, num impulso com mais força do que os seus membros faziam acreditar, lançou-se no vazio...
...
Sentia a brisa a coçar-me os braços abertos, sentia o odor que ela carregava a folhas secas, a musgo que cobria uns quantos troncos de umas quantas árvores a alguns metros para trás. Sentia o sol a chicotear-me as costas com os seus raios dilacerantes, como poderia ser tão quente? Não o lembrava assim, antes certamente não teria tanta força. Estaria a ficar senil? Como poderia arder desta maneira? Corri para a sombra, embora mais se parecesse que planava pela aragem. Quando pretendia sentar-me de costas no tronco de uma árvore gigante que me cederia a sua sombra toda a tarde percebi que não andava, que nunca me sentaria e, mais, que não me encontrava no solo, caminhando.
Estava a voar.
Seria possível?
Não! Confirma-se. Estou senil...
Olhei para a traseira e lá estava: duas asas esguias de uma silhueta esbelta que dançava ao vento, uma plumagem esvoaçante que insistia em brilhar nas suas cores infinitas, um leque feito de tintas variadas e mescladas na perfeição.
Era óbvio que não já era mais quem fora...Era, de facto, um pássaro.
E mais. Estava a voar...
Ops...Abstraíra-me de mais em sorver a minha nova realidade que me deixara desequilibrar!
Estava em êxtase, que liberdade, que leveza, que serenidade... A brisa levava-me pelo céu, o sol queimava-me intermitente com as sombras das copas das árvores enormes, mas até o calor infernal me agradava. Estava a voar. As asas batiam, sacudiam-se, para subir no céu. A cauda mostrava-se um leme de excelência enquanto navegava aquele oceano de novas descobertas. A plumagem deixava-se impregnar, infiltrar, pelo vento, tornando-me no próprio ar.
Sentia-me embriagado de felicidade, que mais poderia querer? Já possuía o zénite da independência, da liberdade, da leveza...Estava a voar!
Ondulava nos céus, via o infinito.
Voava sem destino...
Voava...
Voava pela eternidade fora...
Voava...
Voav...
Voa...
Vo...
V...
...
Continuava a observar o pássaro enquanto este irrompia pelo ar, esvoaçando desengonçado, até o perder de vista ao longe! Mas uma coisa era certa, voava feliz...
One Shining Star
The star shines upon us,
But are we all not stars?
Some stars, watchful, in the great dark sky
Some bright, some dye!
The dim light urges to grow
Into one dazzling glow.
The majestic star of blinding ray
Is doomed to fade away.
But what really matters is not what kind of star we show to others since eyes are deceitful and inaccurate, what trully is vital is whether within our heart lies a pure shinning light or a fading weak beam plunging into void...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O Começo...
Assim se assina uma nova experiência...
Assim o inicio se abre ao vasto universo à distância de um "click"...
Assim se começa...